2 Coríntios 4 RC60DO
1. Pelo que, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;
2. antes, rejeitamos as coisas que, por vergonha, se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.
3. Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto,
4. nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.
5. Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos, por amor de Jesus.
6. Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.
7. Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós.
8. Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados;
9. perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;
10. trazendo sempre por toda parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossos corpos.
11. E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossa carne mortal.
12. De maneira que em nós opera a morte, mas em vós, a vida.
13. E temos, portanto, o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri; por isso, falei. Nós cremos também; por isso, também falamos,
14. sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará também por Jesus e nos apresentará convosco.
O desígnio e efeito das aflições. As coisas visíveis são contrapostas às invisíveis15. Porque tudo isso é por amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, torne abundante a ação de graças, para glória de Deus.
16. Por isso, não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia.
17. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente,
18. não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas.