Êxodo 9 A21
1. Depois disso, o Senhor falou a Moisés: Vai ao faraó e dize-lhe: Assim diz o Senhor, o Deus dos hebreus: Deixa o meu povo ir, para que me cultue.
2. Porque, se recusares deixá-los ir, insistindo em impedi-los,
3. a mão do Senhor cairá sobre o teu gado que está no campo: sobre os cavalos, sobre os jumentos, sobre os camelos, sobre os bois e sobre as ovelhas. Haverá uma peste terrível.
4. Mas o Senhor fará distinção entre o gado de Israel e o gado do Egito; e, de tudo o que pertence aos israelitas, nada morrerá.
5. E o Senhor já definiu o tempo, dizendo: O Senhor fará isso nesta terra amanhã.
6. No dia seguinte, o Senhor o fez, e morreu todo o gado dos egípcios; mas não morreu nenhum animal do gado dos israelitas.
A sexta praga: as feridas infeccionadas7. O faraó mandou verificar e, de fato, do gado dos israelitas não havia morrido um animal sequer. Mas o coração do faraó se endureceu, e ele não deixou o povo ir.
8. Então o Senhor disse a Moisés e a Arão: Pegai um punhado de cinza do forno; e Moisés a espalhará para o alto, diante do faraó.
9. E ela se transformará num pó fino sobre toda a terra do Egito, e aparecerão tumores que se romperão em feridas infeccionadas nos homens e no gado, por toda a terra do Egito.
10. Eles pegaram cinza do forno e apresentaram-se diante do faraó. E Moisés a espalhou para o alto, e tumores que se rompiam em feridas infeccionadas começaram a aparecer nos homens e no gado.
11. E os magos não conseguiam ficar diante de Moisés, por causa dos tumores que também estavam sobre os magos e sobre todos os egípcios.
As ameaças de Deus12. Mas o Senhor endureceu o coração do faraó, e este não os atendeu, conforme o Senhor havia falado a Moisés.
13. Então o Senhor disse a Moisés: Levanta-te bem cedo, vai ao encontro do faraó e dize-lhe: Assim diz o Senhor, o Deus dos hebreus: Deixa o meu povo ir, para que me cultue;
14. do contrário, desta vez enviarei todas as minhas pragas contra ti, contra os teus subordinados e contra o teu povo, para que saibas que não há outro semelhante a mim em toda a terra.
15. Se agora eu tivesse estendido a mão e ferido a ti e ao teu povo com peste, tu terias sido eliminado da terra.
16. Mas, na verdade, para isto te mantive com vida: para te mostrar o meu poder, e para que o meu nome seja anunciado em toda a terra.
17. E tu ainda te exaltas contra o meu povo, não o deixando ir?
18. Amanhã, por volta desta hora, enviarei uma chuva de pedras tão forte como nunca houve no Egito, desde o dia em que foi fundado até agora.
19. Manda agora recolher o teu gado e tudo o que tens no campo, pois a chuva cairá sobre todo homem e animal que se acharem no campo e que não se abrigarem, e eles morrerão.
20. Os subordinados do faraó que temiam a palavra do Senhor mandaram os seus servos e o seu gado para abrigos;
A sétima praga: a chuva de pedras21. mas quem não se importava com a palavra do Senhor deixou os seus servos e o seu gado no campo.
22. Então o Senhor disse a Moisés: Estende a tua mão para o céu, para que caia chuva de pedras em toda a terra do Egito, sobre os homens e sobre os animais, e sobre todas as plantas do campo, na terra do Egito.
23. Quando Moisés estendeu a mão com a vara para o céu, o Senhor enviou trovões e pedras, e raios caíram sobre a terra; e o Senhor fez chover pedras sobre a terra do Egito.
24. E caiu uma tempestade de pedras acompanhada de raios, uma chuva tão forte como nunca tinha caído em toda a terra do Egito, desde que se tornou uma nação.
25. E em toda a terra do Egito a chuva de pedras feriu tudo quanto havia no campo, tanto homens como animais. Feriu também todas as plantas do campo e quebrou todas as árvores do campo.
26. Somente na terra de Gósen, onde estavam os israelitas, não houve chuva de pedras.
27. Então o faraó mandou chamar Moisés e Arão e disse-lhes: Desta vez, pequei. O Senhor é justo, mas eu e o meu povo somos ímpios.
28. Orai ao Senhor. Basta de trovões e de chuva de pedras da parte de Deus. Eu vos deixarei ir; não ficareis mais aqui.
29. E Moisés lhe respondeu: Assim que eu tiver saído da cidade estenderei as mãos ao Senhor, e os trovões cessarão, e não haverá mais chuva de pedras, para que saibas que a terra é do Senhor.
30. Entretanto, quanto a ti e aos teus subordinados, sei que ainda não temeis o Senhor Deus.
31. (O linho e a cevada se perderam, porque a cevada já estava na espiga, e o linho, em flor;
32. mas o trigo e o centeio não se perderam, porque ainda não haviam crescido.)
33. Então Moisés saiu da cidade, da presença do faraó, e estendeu as mãos ao Senhor, e cessaram os trovões e as pedras; e a chuva não caiu mais sobre a terra.
34. Quando o faraó viu que a chuva, as pedras e os trovões haviam cessado, continuou a pecar e endureceu o coração, tanto ele como os seus subordinados.
35. Assim, o coração do faraó se endureceu, e ele não deixou que os israelitas partissem, conforme o Senhor havia falado por meio de Moisés.