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Hebreus 4 A21

« A entrada no descanso de Deus

1. Portanto, ainda que nos tenha sido deixada a promessa de entrarmos no seu descanso, temamos para que nenhum de vós pareça ter falhado.

2. Porque as boas-novas também foram pregadas a nós, assim como a eles; mas a palavra da pregação de nada lhes aproveitou, porque não foi acompanhada pela fé nos que a ouviram.

3. Porque somos nós, os que temos crido, que entramos no descanso, conforme ele disse: Assim jurei na minha ira: Não entrarão no meu descanso, embora as suas obras estivessem completas desde a fundação do mundo.

4. Pois em certo lugar, ele assim se referiu ao sétimo dia: E, no sétimo dia, Deus descansou de todas as suas obras;

5. e nesse mesmo lugar, diz outra vez: Não entrarão no meu descanso.

6. Portanto, visto que restam alguns para entrar, e aqueles a quem antes foram pregadas as boas-novas não entraram por causa da desobediência,

7. determina outra vez certo dia, chamado Hoje, depois de passado tanto tempo, ao dizer por intermédio de Davi, como já havia sido falado antes: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais vosso coração.

8. Pois Deus não teria falado depois disso a respeito de outro dia, se Josué lhes houvesse dado descanso.

9. Portanto, ainda resta um repouso sabático para o povo de Deus.

10. Pois assim como Deus descansou de suas obras, aquele que entrou no descanso de Deus também descansou das suas.

11. Em vista disso, esforcemo-nos por entrar naquele descanso, para que ninguém caia no mesmo exemplo de desobediência.

12. Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, mais cortante que qualquer espada de dois gumes; penetra até o ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é capaz de perceber os pensamentos e intenções do coração.

Cristo é superior aos sumos sacerdotes da antiga aliança

13. E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as coisas estão descobertas e expostas aos olhos daquele a quem deveremos prestar contas.

14. Portanto, tendo um grande sumo sacerdote, Jesus, o Filho de Deus, que entrou no céu, mantenhamos com firmeza nossa declaração pública de fé.

15. Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas alguém que, à nossa semelhança, foi tentado em todas as coisas, porém sem pecado.

16. Portanto, aproximemo-nos com confiança do trono da graça, para que recebamos misericórdia e encontremos graça, a fim de sermos socorridos no momento oportuno.

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