Logo
🔍

Mateus 14 NAA

«

1. Por aquele tempo, o tetrarca Herodes soube da fama de Jesus

2. e disse aos que o serviam: — Este é João Batista. Ele ressuscitou dos mortos, e, por isso, forças miraculosas operam nele.

3. Porque Herodes, havendo prendido João, o amarrou e pôs na prisão, por causa de Herodias, mulher do seu irmão Filipe.

4. Pois João lhe dizia: “Você não tem o direito de viver com ela.”

5. Embora Herodes quisesse matá-lo, tinha medo do povo, porque consideravam João como profeta.

6. Mas, quando chegou o dia do aniversário de Herodes, a filha de Herodias dançou diante de todos e agradou a Herodes.

7. Este prometeu, com juramento, dar-lhe o que ela pedisse.

8. Então ela, instigada por sua mãe, disse: — Dê-me, aqui, num prato, a cabeça de João Batista.

9. O rei ficou triste, mas, por causa do juramento e dos que estavam com ele à mesa, ordenou que o pedido fosse atendido.

10. Assim, deu ordens para que João fosse decapitado na prisão.

11. A cabeça foi trazida num prato e dada à jovem, que a levou à sua mãe.

12. Então vieram os discípulos de João, levaram o corpo e o sepultaram; depois, foram e anunciaram isso a Jesus.

13. Jesus, ouvindo isto, retirou-se dali num barco para um lugar deserto, à parte. Ao saberem disso, as multidões vieram das cidades seguindo-o por terra.

14. Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão, compadeceu-se dela e curou os seus enfermos.

15. Ao cair da tarde, os discípulos se aproximaram de Jesus e disseram: — Este lugar é deserto, e já é tarde. Mande as multidões embora, para que, indo pelas aldeias, comprem para si o que comer.

16. Jesus, porém, lhes disse: — Não precisam ir embora; deem vocês mesmos de comer a eles.

17. Mas eles responderam: — Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes.

18. Então Jesus disse: — Tragam esses pães e peixes aqui para mim.

19. E, tendo mandado que a multidão se assentasse sobre a relva, pegando os cinco pães e os dois peixes, erguendo os olhos para o céu, os abençoou. Depois, tendo partido os pães, deu-os aos discípulos, e estes deram às multidões.

20. Todos comeram e se fartaram, e ainda recolheram doze cestos cheios dos pedaços que sobraram.

21. E os que comeram eram cerca de cinco mil homens, além de mulheres e crianças.

22. Logo a seguir, Jesus fez com que os discípulos entrassem no barco e fossem adiante dele para o outro lado, enquanto ele despedia as multidões.

23. E, tendo despedido as multidões, ele subiu ao monte, a fim de orar sozinho. Ao cair da tarde, lá estava ele, só.

24. Entretanto, o barco já estava longe, a uma boa distância da terra, açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário.

25. De madrugada, Jesus foi até onde eles estavam, andando sobre o mar.

26. Os discípulos, porém, vendo-o andar sobre o mar, ficaram apavorados e disseram: — É um fantasma! E, tomados de medo, gritaram.

27. Mas Jesus imediatamente lhes disse: — Coragem! Sou eu. Não tenham medo!

28. Então Pedro disse: — Se é o Senhor mesmo, mande que eu vá até aí, andando sobre as águas.

29. Jesus disse: — Venha! E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas e foi até Jesus.

30. Reparando, porém, na força do vento, teve medo; e, começando a afundar, gritou: — Salve-me, Senhor!

31. E, prontamente, Jesus, estendendo a mão, o segurou e disse: — Homem de pequena fé, por que você duvidou?

32. Subindo ambos para o barco, o vento cessou.

33. E os que estavam no barco o adoraram, dizendo: — Verdadeiramente o senhor é o Filho de Deus!

34. Estando já no outro lado, chegaram à terra de Genesaré.

35. Quando as pessoas daquela terra o reconheceram, mandaram avisar em todos aqueles arredores e lhe trouxeram todos os enfermos.

36. E pediam-lhe que ao menos pudessem tocar na borda da sua roupa. E todos os que tocaram nela ficaram curados.

»