Provérbios 18 A21
1. Quem vive isolado busca seu próprio desejo e insurge-se contra a verdadeira sabedoria.
2. O tolo não tem prazer no entendimento, mas tão somente em revelar sua opinião.
3. Quando vem o ímpio, vem também o desprezo, e com a desonra vem a vergonha.
4. As palavras da boca do homem são águas profundas, e a fonte da sabedoria é um ribeiro corrente.
5. Não é bom respeitar o ímpio, nem privar o justo do seu direito.
6. Os lábios do tolo entram em conflito, e sua boca clama por açoites.
7. A boca do tolo é sua própria destruição, e seus lábios, uma armadilha para si mesmo.
8. As palavras do difamador são como doces e chegam ao íntimo do ser.
9. Quem é negligente com sua obra é irmão do destruidor.
10. O nome do Senhor é uma torre forte; o justo corre para ela e permanece seguro.
11. Os bens do rico são sua cidade forte, como um muro alto em sua imaginação.
12. Antes da ruína eleva-se o coração do homem, e a humildade precede a honra.
13. Responder antes de ouvir é tolice e vergonha.
14. O espírito do homem o sustentará na enfermidade; mas quem levantará o espírito deprimido?
15. O coração do homem entendido adquire conhecimento, e os ouvidos dos sábios o buscam.
16. Um presente abre o caminho para o homem e o leva à presença dos nobres.
17. O primeiro a defender sua causa parece justo, até que venha o outro e o conteste.
18. Lançar sortes põe fim às desavenças e decide entre os poderosos.
19. Um irmão ofendido é como uma cidade fortificada; as disputas são resistentes como as trancas de uma fortaleza.
20. O homem se fartará do fruto da sua boca, daquilo que brota dos seus lábios.
21. A morte e a vida estão em poder da língua, e aquele que a ama comerá do seu fruto.
22. Quem encontra uma esposa acha quem lhe traz felicidade e alcança o favor do Senhor.
23. O pobre implora, mas o rico responde com dureza.
24. O homem que tem muitos amigos pode ser arruinado por eles, mas há amigo mais chegado que um irmão.