Provérbios 27 A21
1. Não te vanglories do dia de amanhã, porque não sabes o que ele trará.
2. Deixa que outros te elogiem, e não a tua própria boca; os outros, e não os teus lábios.
3. A pedra é pesada, e a areia também; mas a ira do insensato é mais pesada do que as duas juntas.
4. O furor é cruel, e a ira é impetuosa; mas quem pode resistir à inveja?
5. É melhor a repreensão declarada que o amor encoberto.
6. As feridas provocadas por um amigo são boas, mas os beijos de um inimigo são traiçoeiros.
7. Quem já se fartou recusa o favo de mel, mas para o faminto todo amargo é doce.
8. Como a ave que vagueia longe do ninho, assim é o homem que vaga longe do lar.
9. O óleo e o perfume alegram o coração, e o conselho dado de coração ao amigo também é suave.
10. Não abandones teu amigo, nem o amigo de teu pai; nem mudes para a casa de teu irmão no dia de tua adversidade. Mais vale um vizinho por perto do que um irmão que está longe.
11. Meu filho, sê sábio e alegra meu coração, para que eu tenha o que responder a quem me afrontar.
12. O prudente vê o mal e se esconde; mas os insensatos seguem em frente e sofrem a pena.
13. Quem fica como fiador do estranho perderá até a roupa, quem dá garantia a quem não conhece acabará como penhor.
14. Bendizer o amigo em voz alta logo cedo será tido como maldição.
15. A goteira constante em dia de chuva e a mulher briguenta são semelhantes;
16. tentar contê-las seria como conter o vento, ou segurar o óleo com a mão direita.
17. Como se afia o ferro com outro ferro, assim o homem afia seu amigo.
18. Quem cuida da figueira comerá do fruto, e quem cuida de seu senhor será honrado.
19. Como o rosto reflete na água, assim o coração do homem mostra quem ele é.
20. A Sepultura e a Destruição nunca se fartam, e os olhos do homem nunca se satisfazem.
21. O crisol é para a prata, e o forno, para o ouro; e o homem é provado pelos elogios que recebe.
22. Ainda que triturasses o insensato como o grão no pilão, a insensatez não se afastaria dele.
23. Procura saber do estado das tuas ovelhas e cuida bem dos teus rebanhos;
24. porque as riquezas não duram para sempre, nem a coroa se mantém de geração em geração.
25. Quando o feno for removido, e os brotos aparecerem, e o capim dos montes for recolhido,
26. os cordeiros te darão roupas; os bodes, o preço do campo,
27. e as cabras, muito leite para teu sustento, da tua família e das tuas servas.