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Romanos 1 A21

Prefácio e saudação

1.  Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus,

2. que ele antes havia prometido pelos seus profetas nas santas Escrituras,

3. acerca de seu Filho, que, humanamente, nasceu da descendência de Davi,

4. e com poder foi declarado Filho de Deus segundo o Espírito de santidade, pela ressurreição dentre os mortos, Jesus Cristo, nosso Senhor.

5. Por meio dele recebemos graça e apostolado, por causa do seu nome, a fim de conduzir todos os gentios para a obediência da fé,

6. entre os quais também sois chamados para ser de Jesus Cristo.

Paulo deseja ver os cristãos em Roma

7. A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados para serdes santos: Graça e paz a vós, da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo.

8. Em primeiro lugar, dou graças ao meu Deus, por intermédio de Jesus Cristo, por todos vós, pois a vossa fé é anunciada em todo o mundo.

9. Porque Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, é minha testemunha de como sempre vos menciono,

10. pedindo constantemente em minhas orações que agora, de algum modo, pela vontade de Deus, haja boa ocasião para visitar-vos.

11. Porque desejo muito ver-vos, para compartilhar convosco algum dom espiritual, a fim de que sejais fortalecidos;

12. isto é, para que, juntamente convosco, eu seja encorajado pela fé mútua, vossa e minha.

13. E, irmãos, não quero que ignoreis que muitas vezes planejei visitar-vos (mas até agora tenho sido impedido), para conseguir algum fruto entre vós, como também entre os demais gentios.

14. Sou devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes.

A justiça pela fé

15. De modo que, no que depender de mim, estou pronto para anunciar o evangelho também a vós que estais em Roma.

16. Porque não me envergonho do evangelho, pois é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu e também do grego.

A idolatria e a depravação dos gentios

17. Pois a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá pela fé.

18. Pois a ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e injustiça dos homens, que impedem a verdade pela sua injustiça.

19. Pois o que se pode conhecer sobre Deus é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou.

20. Pois os seus atributos invisíveis, seu eterno poder e divindade, são vistos claramente desde a criação do mundo e percebidos mediante as coisas criadas, de modo que esses homens são indesculpáveis;

21. porque, mesmo tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; pelo contrário, tornaram-se fúteis nas suas especulações, e o seu coração insensato se obscureceu.

22. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos

23. e substituíram a glória do Deus incorruptível por imagens semelhantes ao homem corruptível, às aves, aos quadrúpedes e aos répteis.

24. É por isso que Deus os entregou à impureza sexual, ao desejo ardente de seus corações, para desonrarem seus corpos entre si;

25. pois substituíram a verdade de Deus pela mentira e adoraram e serviram à criatura em lugar do Criador, que é bendito eternamente. Amém.

26. Por isso, Deus os entregou a paixões desonrosas. Porque até as suas mulheres substituíram as relações sexuais naturais pelo que é contrário à natureza.

27. Os homens, da mesma maneira, abandonando as relações naturais com a mulher, arderam em desejo sensual uns pelos outros, homem com homem, cometendo indecência e recebendo em si mesmos a devida recompensa do seu erro.

28. Assim, por haver rejeitado o conhecimento de Deus, foram entregues pelo próprio Deus a uma mentalidade condenável para fazerem coisas que não convêm;

29. cheios de toda forma de injustiça, malícia, cobiça, maldade, inveja, homicídio, discórdia, engano, depravação; sendo intrometidos,

30. caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, orgulhosos, arrogantes, inventores de males, desobedientes aos pais;

31. insensatos, indignos de confiança, sem afeto natural, sem misericórdia;

32. os quais, conhecendo bem o decreto de Deus, que declara dignos de morte os que praticam essas coisas, não somente as fazem, mas também aprovam os que as praticam.

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