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Romanos 7 A21

« A lei e a graça

1. Irmãos, falo aos que conhecem a lei. Por acaso ignorais que a lei tem domínio sobre o homem enquanto ele vive?

2. Porque pela lei a mulher casada está ligada ao marido enquanto ele vive; mas, se ele morrer, ela está livre da lei do casamento.

3. Assim, se ela se unir a outro homem enquanto o marido ainda vive, será chamada adúltera; mas, se ele morrer, ela está livre da lei, e assim não será adúltera, caso se una a outro marido.

4. Assim também vós, meus irmãos, morrestes quanto à lei mediante o corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, àquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de produzirmos fruto para Deus.

5. Pois, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, suscitadas pela lei, operavam em nossos membros para frutificar para a morte.

A lei e o pecado

6. Mas agora fomos libertos da lei, tendo morrido para aquilo a que estávamos presos, para servir na novidade do Espírito, e não na velhice da letra.

7. Que diremos? A lei é pecado? De modo nenhum. Contudo, eu não conheceria o pecado se não fosse pela lei; porque eu não conheceria a cobiça, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.

8. Mas o pecado, aproveitando-se da ocasião dada pelo mandamento, provocou em mim todo tipo de cobiça; porque, onde não há lei, o pecado está morto.

9. Antes eu vivia sem a lei; mas, quando veio o mandamento, o pecado reviveu, e eu morri;

10. e descobri que o mandamento, que era para vida, se tornou em morte para mim.

11. Porque o pecado, aproveitando-se da ocasião dada pelo mandamento, enganou-me e por meio dele me matou.

12. De modo que a lei é santa, e o mandamento, santo, justo e bom.

13. Então, o que era bom tornou-se em morte para mim? De modo nenhum. Mas o pecado, para que se mostrasse como pecado, produziu em mim a morte por meio do que era bom; a fim de que pelo mandamento o pecado se mostrasse extremamente pecaminoso.

14. Porque sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou limitado pela carne, vendido como escravo do pecado.

15. Não entendo o que faço, pois não pratico o que quero, e sim o que odeio.

16. E, se faço o que não quero, concordo que a lei é boa.

17. Agora, porém, não sou mais eu quem faz isso, mas o pecado que habita em mim.

18. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; pois o querer o bem está em mim, mas não o realizá-lo.

19. Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero.

20. Portanto, se faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim.

21. Desse modo, descubro esta lei em mim: quando quero fazer o bem, o mal está presente em mim.

22. Porque, no que diz respeito ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus;

23. mas vejo nos membros do meu corpo outra lei guerreando contra a lei da minha mente e me fazendo escravo da lei do pecado, que está nos membros do meu corpo.

24. Desgraçado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?

25. Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor! Desse modo, com a mente eu mesmo sirvo à lei de Deus, mas com a carne, à lei do pecado.

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