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Sofonias 2 A21

« Profecia contra as nações

1.   Reuni-vos, reuni-vos, ó nação sem pudor;

2. antes que o decreto produza efeito e o dia passe como a palha; antes que venha sobre vós o furor da ira do Senhor; antes que venha sobre vós o dia da ira do Senhor.

3. Buscai o Senhor, vós todos os humildes da terra, que cumpris o seu juízo; buscai a justiça, buscai a humildade; talvez sejais poupados no dia da ira do Senhor.

4. Gaza será desamparada, e Asquelom, destruída; Asdode será expulsa ao meio-dia, e Ecrom, desarraigada.

5. Ai dos habitantes do litoral, da nação dos quereteus! A palavra do Senhor é contra vós, ó Canaã, terra dos filisteus; e eu vos destruirei sem que reste nem sequer um habitante.

6. O litoral se transformará em pastagem, com cabanas para os pastores e currais para os rebanhos.

7. O litoral pertencerá ao restante da casa de Judá, para que se alimentem ali; de tarde se deitarão nas casas de Asquelom; pois o Senhor, seu Deus, cuidará deles e os trará de volta do cativeiro.

8. Ouvi o insulto de Moabe e a zombaria da terra de Amom, com que insultaram o meu povo e ameaçaram tomar-lhe o território.

9. Portanto, diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Tão certo como eu vivo, Moabe será como Sodoma, e a terra de Amom, como Gomorra, campo de urtigas e poços de sal e ruína perpétua; o restante do meu povo os saqueará, e o restante da minha nação os possuirá.

10. Essa será a recompensa da sua arrogância, pois insultaram e ameaçaram o povo do Senhor dos Exércitos.

11. O Senhor será terrível contra eles quando destruir todos os deuses da terra; todas as ilhas das nações o adorarão, cada uma em seu lugar.

12. Ó etíopes, vós também sereis mortos pela minha espada.

13. Ele ainda estenderá a mão contra o norte e destruirá a Assíria; e fará de Nínive uma ruína, terra árida como o deserto.

14. No meio dela se deitarão rebanhos, todos os animais selvagens; pelicanos e bichos selvagens se alojarão no topo de suas colunas; o som das aves se ouvirá nas janelas; e haverá ruínas nas entradas; pois ele expôs o madeiramento de cedro.

15. Esta é a cidade alegre, que vivia em segurança, que dizia no coração: Eu sou, e fora de mim não há outra. Como ela se transformou em ruína, em toca de animais selvagens! Todo aquele que passar por ela zombará e sacudirá a mão.

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